surgiste e escreveste a tua língua, na minha pele.
disse-te: era uma vez, o respirar dos dias
[ por dentro. no avesso do corpo],
marcados pela vertigem da saudade.
sorriste e abriste os braços
[o tremor de dentro do mundo a escrever as horas nos teus olhos].
disseste-me: era uma vez...
e em silêncio deste um nome ao sonho, a abrigar todas as palavras que revestem a minha imaginação.
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(HardRock Café, Lx, 14-01-2017)