terça-feira, 18 de setembro de 2018
«(…) talvez fosse o mesmo homem que, há um ano atrás, me atacou de noite perto do matadouro de Holesovice com uma faca finlandesa: empurrou-me para um canto, tirou um papel do bolso e leu-me um poema sobre uma bela paisagem perto de Rícany e depois pediu desculpa, dizendo que, por enquanto, não encontrava outra maneira de obrigar as pessoas a ouvirem os seus versos.» (pp. 111)
"Uma solidão demasiado ruidosa" Bohumil Hrabal (Trad. de Ludmila Dismánova e Mário Gomes, Ed. Afrontamento)
Subscrever:
Mensagens (Atom)