correm-te pelas mãos as palavras
dum tempo onde o desejo se sustenta no suave
abandono do que nos define.
[somo-nos]
o que seria de nós sem
a urgência das palavras escritas no nosso corpo
nas noites em que o vento se embala em horas plenas de silêncio
acende tu aí o gesto que se perde na distância enquanto naufragam olhares