o mar... marés de poesia, silêncios com sabor a sal.
domingo, 26 de novembro de 2017
amar em tempo de poesia, é tudo conjugar - do hoje para amanhã, da esperança em suspenso para vida, do medo para o encantamento.
sabes, amar é cada abraço que contém em si mais beleza do que toda a filosofia do mundo. foi o teu que te amarrou à minha vida para sempre. e com ele todos os fios de escuridão do mundo desapareceram.
sabes, amar é dar-te a mão e regressar contigo onde pertenço, algures em mim, na imprevisibilidade absoluta do movimento dos corpos...
amar em tempo de poesia é morder a doçura das palavras que me escreveste na pele, que é como quem diz: -"gosto de ti"!
sabes, amar é cada abraço que contém em si mais beleza do que toda a filosofia do mundo. foi o teu que te amarrou à minha vida para sempre. e com ele todos os fios de escuridão do mundo desapareceram.
sabes, amar é dar-te a mão e regressar contigo onde pertenço, algures em mim, na imprevisibilidade absoluta do movimento dos corpos...
amar em tempo de poesia é morder a doçura das palavras que me escreveste na pele, que é como quem diz: -"gosto de ti"!
foge-se no silêncio dos dias que não se aceitam em cada olhar
{ a respiração na pele a fazer de nós prisioneiros}
no lado duro da dor,
despe-se o verde permeável dos olhos
rasga-se a pele em palavras dobradas
vomita-se poesia a chamar-se ausência
{ é a espera e a demora}
rouba-se o coração ao fechar das pálpebras
ao desalinho das palavras que não se esperam
{ as mãos, a adormecerem em cada sílaba}
há dias em que não viajo para a tranquilidade
há dias em que me resguardo onde não exista quem me traduza
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