sexta-feira, 3 de novembro de 2017


és o amanhã dos desertos por dizer, nas epigrafes que se escrevem à boca do tempo. dos dias rentes à promessa da palavra mar e de poemas que não permitem outro cheiro que não o teu.
poderia dizer-te tudo, eu sei - por exemplo que as horas cabem nos minutos quando trocamos de pele.
dá-me dias pois tenho a dizer-te um poema de vento e que as lágrimas não são sempre locais de abandono.