sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

"o que somos nos outros", é um pensamento que não se deixa aprisionar? é a história que não resiste ao calor? será sempre do tempo que vem a dúvida e de como aprender os silêncios, devagarinho esperei que o poema surgisse onde a memória fica, [procurou a mão dela com a sua e, deixou-a cair sobre a palma estendida - cerzida na pele] com a coerência de estar cheia, assim de ti, sacudidas as conversas, os gestos de ternura olha aqui no meu bolso – mostrei-te – uma palavra, todos os meus sonhos. do teu peito no meu a atear-me as cicatrizes de um tempo que não deve ser forçado mas apenas desejado.