segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

In the forest is a monster, It has done terrible things, So in the wood it's hiding, And this is the song it sings. Who will love me now? Who will ever love me? Who will say to me "You are my desire, I set you free?" (Who will love me now?) Who will forgive and make me alive? Who will bring me back to the world again? In the forest is a monster, And it looks so very much like me, Will someone hear me singing? Please save me, please rescue me. Who will love me now? Who will ever love me? Who will say to me "You are my desire, I set you free?". Who will love me now? Who will ever love me? Who will say to me "You are my desire, I set you free?". (Who will love me now?) (Who will ever love me?) (P. J. Harvey)
E as coisas que nos matam, incendeiam-se, cansadas de esperar por outro dia. Manuel de Freitas
Cat want's milk pliiiiiizzzzz
de cada vez que digo: há um poema nas palavras que não se importaram em pensar-te aquando te espero. que escrevem o teu nome. há um poema nos labirintos traçados, devagar, sobre a pele. no desmembrar dos silêncio. nos olhos como margens do mar em que nos afogamos. [são palavras que sopras entre as pálpebras?] ainda há pouco dizia: a boca que deixas cair tão cheia de vento. que se despenha no meu peito. a boca onde me deposito, abandonada, como um pássaro de fogo. [os dedos alinhados, o ar da tua boca quando te respirava] queria ter dito: entre nós o tempo desenha-se assim, devagar. sem o nome da pressa. inverte-se o gesto do peito rasgado pela vida. paramos de falar, o ar a faltar... é o mar onde cabem todos os caminhos dos sonhos. morro-me no grito quando as tuas mãos queimam o sangue, quando se passeiam em mim dessa maneira. sinto-o nas veias, o precipício do corpo urgente - pela carne e pelo peso. [demora as mãos um pouco mais] e é sempre a primeira vez que os gestos acontecem, a sul dos olhos que descobrem.