quarta-feira, 22 de novembro de 2017

[são 06.02 de um dia qualquer - como qualquer outra madrugada...]

por mais que corra por mais que aguarde
quando sei de mim, é esse o tempo em que as horas se rendilham nos bilros de todos os lugares doridos,
onde respiro vento, mar, naufrágios e esquecimento. 
onde os tendões se azulam  e prendem todos os poemas, palavras e madrugadas, a desaparecer entre as linhas.

um dia – e tudo muda. (o coração acorda, e a memória também)