sexta-feira, 16 de março de 2018

alimento-me de histórias que se contam - em cada parágrafo uma sílaba, em cada olhar  a respiração.
alimento-me do silêncio que me rasga com unhas famintas, numa calma cheia de erros - a ternura nas palavras onduladas pela tua boca.
peço sempre por favor em cada encontrão do vento, nas horas cosidas que demoram em voltar, quando digo que não existe o viver sem ti.
abraça-me e diz-me que tudo o que se cola à pele rima com o medo. que a ternura é a tristeza do que não se entende e que do lado duro da dor são os dias que não se aceitam..



[por enquanto, permeável e transparente, sílaba a sílaba
o medo a rimar na ausência]


Cotton
Gucci


ando a despejar todos os meus sonhos, um  a um  pelo silêncio.
todos os meus todos os teus sonhos - penso - no que me corre nas veias.