quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Leitores de microchips miraculosos "óspois leram o chifre e ligaram pró mê Chico!" (em consulta com Alexandra Vaz)
I like the smell of paper - all kinds. It reminds me of the scent of skin. Go on. Use my body like the pages of a book. Of your book. (the pillow book)
flutuo

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Acerca do ocorrido ontem com o Marcelo. Este era o recado para a mãe assinar. Andei à procura no Google e no dicionário por estas palabras e não encontro. Mas devem existir, pois foram corrigidas a vermelho. 😂😂😂😂 E porque me apetece e porque xixi, cócó e pipi não são palavrões nem calão, siga para bingo! #alguémlevoumrecadotorto 2016
Abro-me em árvore quando tenho saudades do verde Casimiro de Brito
1 pacote de macarrão concha grande 250g de ricota 1 copo de requeijão ervas à gosto 100g tomate seco 100g cenoura queijo ralado parmesão e azeite para cobrir (opcional) Cozinhar o macarrão e deixar al dente. Separado misturar a ricota, requeijão, ervas e cenoura. Coloque a pasta num saco plástico. Com o macarrão já cozido, abrir as conchas, colocar a pasta de queijo e por cima pedaços de tomate seco. Num refratário untado com azeite, levar ao forno. 6 a 7 min.

domingo, 27 de janeiro de 2019

As nossas bocas misturam-se com as línguas, o corpo inflama-se, dói quase. Deixa-me beijar-te por dentro. Pedro Paixão

sábado, 26 de janeiro de 2019

Tudo desde sempre. Nunca outra coisa. Nunca ter tentado. Nunca ter falhado. Não importa. Tentar outra vez. Falhar outra vez. Falhar melhor.(...) Samuel Beckett

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

♪♫♫ I put a cone on you. Because you're mine! ♪♪♫♪
As mulheres têm fios desligados Há uns tempos a Joana, - Pai, acabei um namoro à homem. Perguntei como era acabar um namoro à homem e vai a miúda -Disse-lhe o problema não está em ti, está em mim. O que me fez pensar como as mulheres são corajosas e os homens cobardes. Em primeiro lugar só terminam uma relação quando têm outra. Em segundo lugar são incapazes de - Já não gosto de ti de - Não quero mais chegam com discursos vagos, circulares - Preciso de tempo para pensar - Não é que não te amo, amo-te, mas tenho de ficar sozinho umas semanas ou declarações do género de - Tu mereces melhor do que eu - Estive a reflectir e acho que não te faço feliz - Necessito de um mês de solidão para sentir a tua falta e aos amigos - Dá-me os parabéns que lá me consegui livrar da chata - Custou-me mas foi - Amandei-lhe daquelas lérias do costume e a gaja engoliu - Chora um dia ou dois e passa-lhe e pergunto-me se os homens gostam verdadeiramente das mulheres. Em geral querem uma empregada que lhes resolva o quotidiano e com quem durmam, uma companhia porque têm pavor da solidão, alguém que os ampare nas diarreias, nos colarinhos das camisas e nas gripes, tome conta dos filhos e não os aborreça. Não se apaixonam: entusiasmam-se e nem chegam a conhecer com quem estão. Ignoram o que ela sonha, instalam-se no sofá do dia a dia, incapazes de introduzir o inesperado na rotina, só são ternos quando querem fazer amor e acabado o amor arranjam um pretexto para se levantar (chichi, sede, fome, a janela de que se esqueceram de baixar o estore) ou fingem que dormem porque não há paciência para abraços e festinhas, pá, e a respiração dela faz-me comichão nas costas, a mania de ficarem agarradas à gente, no ronhónhó, a mania das ternuras, dos beijos, quem é que atura aquilo? Lembro-me de um sujeito que explicava - O maior prazer que me dá ter relações com a minha mulher é saber que durante uma semana estou safo e depois pegam-nos na mão no cinema, encostam-se, colam-se, contam histórias sem interesse nenhum que nunca mais terminam, querem variar de restaurante, querem namoro, diminutivos, palermices e nós ali a aturá-las. O Dinis Machado contava-me de um conhecedor que lhe aclarava as ideias - As mulheres têm fios desligados e um outro elucidou-me que eram como os telefones: avariam-se sem que se entenda a razão, emudecem, não funcionam e o remédio é bater com o aparelho na mesa para que comecem a trabalhar outra vez. Meu Deus, que pena me dão as mulheres. Se informam - Já não gosto de ti se informam -Não quero mais aí estão eles a alterarem a agressividade com a súplica, ora violentos ora infantis, a fazerem esperas, a chorarem nos SMS a levantarem a mãozinha e, no instante seguinte, a ameaçarem matar-se, a perseguirem, a insistirem, a fazerem figuras tristes, a escreverem cartas lamentosas e ameaçadoras, a entrarem pelo emprego dentro, a pegarem no braço, a sacudirem, a mandarem flores eles que nunca mandavam flores, a colocarem-se de plantão à porta dado que aquela puta há-de ter outro e vai pagá-las, dispostos a partes-gagas, cenas ridículas, gritos. A miséria da maior parte dos casais, elas a sonharem com o Zorro, com o Che Guevara ou eles a sonharem com o decote da vizinha de baixo, de maneira que ao irem para a cama são quatro: os dois que lá se deitam e os outros dois com quem sonham. Sinceramente as minhas filhas preocupam-me: receio que lhe caia na sorte um caramelo que passe à frente delas nas portas, não lhes abra o carro, desapareça logo a seguir por chichi-sede-fome-persiana-mal-descida-e-os-ladrões-percebes, não se levante quando entram, comece a comer primeiro e um belo dia (para citar noventa por cento dos escritores portugueses) - O problema não está em ti, está em mim a mexerem na faca à mesa ou a atormentarem a argola do guardanapo, cobardes como sempre. Não tenho nada contra os homens: até gosto de alguns. Dos meus amigos. De Shubert. De Ovídio. De Horácio, de Virgílio. De Velásquez. De Rui Costa. De Einzenberger. Razoável, a minha colecção. Não tenho nada contra os homens a não ser no que se refere às mulheres. E não me excluo: fui cobarde, idiota, desonesto. Fui (espero que não muitas vezes) rasca. Volta e meia surge-me na cabeça uma frase de Conrad em que ele comenta que tudo o que a vida nos pode dar é um certo conhecimento dela que chega tarde demais. Resta-me esperar que ainda não seja tarde para mim. A partir de certa altura deixa-se de se jogar às cartas connosco mesmos e de fazer batota com os outros. O problema não está em ti, está em mim, que extraordinária treta. Como os elogios que vêm logo depois: és inteligente, és sensível, és boa, és generosa, oxalá encontres etc., que mulher não ouviu bugigangas destas? Uma amiga contou-me que o marido iniciou o discurso habitual - Mereces melhor que eu levou como resposta - Pois mereço. Rua. Enfim, mais ou menos isto, e estou a ver a cara dele à banda. Nem uma lágrima para amostra. Rua. A mesma lágrima para amostra. Rua. A mesma amiga para uma amiga sua - O que faço às cartas de amor que me escreveu? e a amiga sua - Manda-lhas. Pode ser que lhe façam falta. Fazem de certeza: é só copiar mudando o nome. Perguntei à minha amiga - E depois de ele se ir embora? - Depois chorei um bocado e passou-me. Ontem jantámos juntos. Fumámos um cigarro no automóvel dela, fui para casa e comecei a escrever isto. Palavra de honra que na janela uma árvore a sorrir-me. Podem não acreditar mas uma árvore a sorrir-me. © António Lobo Antunes
Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better. Mas quando te cruzares com uma barata, pel'amor da santa, acerta-lhe.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Just
previsão do estado do corpo para hoje: - os olhares perdem-se junto das árvores caducas - sopra com toda a força o que nasce de um encontrão dum vento - toda a paisagem que atravesso dá a volta ao mundo na ternura dos teus olhos - choverá muito, eu sei, quando se desfazem as palavras ao ler-te na pele. (em http. // quemandananeteogato. blogspot.pt,24 de Jan 2018)
habitas-me em cada palavra que dança entre os silêncios [poemas corpóreos cheios de certezas] as manhãs não verbalizadas a crescer nos teus braços, nas tuas mãos, na pele [onde pousam os pássaros que nos permitem sonhar] cerzir a tua ausência, tracejada nas linhas onde desenho a tua espera. habitas-me nestas palavras que são só nossas. ( em " na net quem manda é o gato" - http:// quemandananeteogato. blogspot.pt a 24 de Jan 2018)

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

o que interessa são os beijos entre beijos, e todas as palavras incontidas da saudade. levas-me, com o coração à frente dos próprios passos [ o rendilhado das margens do poema ] deve ser assim que principia o transparente dos dias, por entre os murmúrios e as minhas mãos que adormeceram nas tuas. http:// quemandananeteogato.blogspot.pt a 22 de Janeiro de 2018 em Pistola y Corazon
Matt Buckley
Rebecca Szeto