a solidão e o silêncio - palavras que não te ancoram à realidade. a escreverem naufrágio nas decisões conjugadas. quando ainda há futuro em cada gesto, quando o coração sem verdade se encosta na expressão da noite - há as marés que nascem do teu olhar, das tuas mãos
{ que sabem a abraços }
e aquietam a pele.
{ que sabem a abraços }
e aquietam a pele.
sou daí, desse lugar estranho que é o amor, não mais e apenas um pressentimento do nosso desassossego
{da nossa cumplicidade que é uma mão que se enviesa no limite das palavras}
entre a saliva e o sangue há, de certeza, muitas viagens sofridas no interior da antecipação, de ter os afectos
{da nossa cumplicidade que é uma mão que se enviesa no limite das palavras}
entre a saliva e o sangue há, de certeza, muitas viagens sofridas no interior da antecipação, de ter os afectos
o logro da inocência. o meu corpo e as palavras que dançam por entre silêncios e a solidão, e escrevem um sono que ambiciona o fim
{ somar à vida o sabor do futuro apalavrado }
e um dia, descobre-se algo dentro de nós, a verdade distorcida de quem somos - e dói - enquanto se suspende a respiração como se a vida já não nos pertencesse, como se o atalho mais curto para o destino se quebre, por fim, na possibilidade do regresso.
{ somar à vida o sabor do futuro apalavrado }
e um dia, descobre-se algo dentro de nós, a verdade distorcida de quem somos - e dói - enquanto se suspende a respiração como se a vida já não nos pertencesse, como se o atalho mais curto para o destino se quebre, por fim, na possibilidade do regresso.
o coração, que se detém no que não acontece, quando te trago tão longe daqui.
o pulso, onde os dias se estrangulam em regressos.
as linhas das mãos, onde se escrevem as coisas por nomear.