terça-feira, 29 de outubro de 2019
desfocar-te com os dedos a escrever linhas rectas
[a direcção dos sonhos que se adivinham]
à mão afigura-se o que se pretende.
sobre a textura da pele
[agarram-se futuros]
acende-se o lume do mundo que se propaga,
medem-se os sentimentos
palmo
a
palmo
quando o silêncio não é mais do que a pausa da tua respiração
não é mais do que a palavra-verbo-amar
poema raiz entre os meus e os teus olhos
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