quarta-feira, 13 de novembro de 2019

digo: o amor; o tempo pesado que dormia sobre os ombros. há ainda: medo;dos dias copiados que se desfazem por entre os dedos. ou então: as palavras; o teu desejo e a imensidão de confiar o corpo a uma ilha. afinal: estou nua perante o silêncio que me cobre a boca; como se o mundo fosse o teu corpo, fosse as emoções guardadas na nossa verdade, fosse a respiração imaginada dos teus lábios - ou a palavra com o que se diz o amor. digo: é o corpo pleno de luas perante os momentos em abraçamos o naufrágio e roubamos o tempo ao resto do mundo.