quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

É Natal, nunca estive tão só. Nem sequer neva como nos versos do Pessoa ou nos bosques da Nova Inglaterra. Deixo os olhos correr entre o fulgor dos cravos e os diospiros ardendo na sombra. Quem tem assim o verão dentro de casa não devia queixar-se de estar só, não devia. Eugénio de Andrade