quinta-feira, 27 de agosto de 2020

desconstruir, um poema. na pele. à luz. depois do poema, o amor. depois do fechar das pálpebras, o nascer do beijo. ouviste? é o calor que me persiste na garganta, o calor de um corpo inteiro. lembras-te? das palavras que dizem que deverias adormecer na doçura dos cabelos ao encontro dos meus dedos. sabes? percorro a vida na ideia de que és a minha certeza, que sou a tua. ouviste? deita-me nos teus lábios, enquanto o tempo se faz de novo lá atrás, o amor se desconstrói, e a minha pele se veste, lentamente, da tua.