terça-feira, 2 de janeiro de 2018
segunda-feira, 1 de janeiro de 2018
{ entre sonos e silêncios, sobram mãos a tecerem beijos }
falta-me metade da vida que pede demoras, metade dos olhares a despontar em bruto, metade da nossa pele -
a
que
se
dá
- quando tropeço na memória.
falta (-me) o
abismo das palavras que nos constroem, ilhas onde se esgravatam raízes.
falta-me o corpo depois do abraço, o regresso que se transborda peito afora, o regresso onde nascem as palavras e onde me reconstruo
a
permanecer
por
dentro
falta-me metade da vida que pede demoras, metade dos olhares a despontar em bruto, metade da nossa pele -
a
que
se
dá
- quando tropeço na memória.
falta (-me) o
falta-me o corpo depois do abraço, o regresso que se transborda peito afora, o regresso onde nascem as palavras e onde me reconstruo
a
permanecer
por
dentro
um dia fiz cinco conjuntos de dez anos, a que somei uma pitada de nada. juntei-os em grupos de tempo e tentei perceber o que me surgia no coração.
vi o caminho, por entre fragmentos de detalhes, repleto de horas, dias e meses e lembrei-me das marcas deixadas e reconhecidas no espelho onde me olho.
é de cima destes meus quatro conjuntos de dez e mais outra dezena, que olhei um mundo que já me parecia tão diferente. tal como o caminho, tão mais solitário, em cada passo que pisava com mais força e determinação.
[tão crescido que ele está, cheio de suspiros fundos e estrangulados do lado de dentro, horas cheias de sorrisos e coração cheio de momentos ternos e quentes _ de vontade de fazer de cada momento vivido uma repetição]
sinto-me melhor quando me olho por dentro. com menos medo. e mais bela. apesar de me vestir da mulher serena que ainda não sou.
“Há um bolo onde não vou por velas, porque o tempo ainda não sabe soprar”
(30/12/2017 - meio século! )
vi o caminho, por entre fragmentos de detalhes, repleto de horas, dias e meses e lembrei-me das marcas deixadas e reconhecidas no espelho onde me olho.
é de cima destes meus quatro conjuntos de dez e mais outra dezena, que olhei um mundo que já me parecia tão diferente. tal como o caminho, tão mais solitário, em cada passo que pisava com mais força e determinação.
[tão crescido que ele está, cheio de suspiros fundos e estrangulados do lado de dentro, horas cheias de sorrisos e coração cheio de momentos ternos e quentes _ de vontade de fazer de cada momento vivido uma repetição]
sinto-me melhor quando me olho por dentro. com menos medo. e mais bela. apesar de me vestir da mulher serena que ainda não sou.
“Há um bolo onde não vou por velas, porque o tempo ainda não sabe soprar”
(30/12/2017 - meio século! )
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