Agora só resta
tornares-te
o poema
José Tolentino Mendonça
quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
Lá para o fim já baloiçava como se dançasse no meio do bosque, mas no início fechavam-se os seus olhos tantas vezes quantas para ela eu olhasse. Se dormia ou fugia, importava pouco - será sempre mais longa do que o seu sono a minha espera de mão estendida. Todos os lugares exageradamente belos parecem irreais e é por isso que muito se aconselham os pés descalços, confirmando o chão antes que a dúvida nos convença de uma ilusão.
Pedro Jordão
Pedro Jordão
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