queria dizer-te um poema de vento
onde coubessem as verdadeiras raízes da memória
as grandes verdades do amor
a subtileza das minhas mãos ao tocar as tuas,
ainda os rios
os rios amor
e o doce néctar das auroras.
as palavras ocupam o espaço do silêncio.
Susana Miguel
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018
podia ser assim: a tua mão a descer pelo meu corpo sossegado da insónia. a decompor-me em significados. do poema a pensar-te. e partir-te a vontade de partir.
é o rio, é a luz. é o oceano, que não chega à profundidade dos teus olhos. é o teu reflexo onde a respiração nos é mais fácil. é o arrastar da memória pelos dias, onde mergulho em ti. é o alongar até ao maior milímetro possível da raiz de toda a saudade, o ciclo que se encerra em estilhaços de vidro.
podia ser o poema dos teus braços, que eu deixo ir
que voltam sempre
se me chamares eu vou.
eu vou.
vou...
é o rio, é a luz. é o oceano, que não chega à profundidade dos teus olhos. é o teu reflexo onde a respiração nos é mais fácil. é o arrastar da memória pelos dias, onde mergulho em ti. é o alongar até ao maior milímetro possível da raiz de toda a saudade, o ciclo que se encerra em estilhaços de vidro.
podia ser o poema dos teus braços, que eu deixo ir
que voltam sempre
se me chamares eu vou.
eu vou.
vou...
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