quarta-feira, 3 de outubro de 2018

fine. whatever
Deixa-me rir Essa história não é tua Falas da festa, do sol e do prazer Mas nunca aceitaste o convite Tens medo de te dar E não é teu o que queres vender Deixa-me rir Tu nunca lambeste uma lágrima Desconheces os cambiantes do seu sabor Nunca seguiste a sua pista Do regaço à nascente Não me venhas falar de amor Pois é, pois é Há quem viva escondido a vida inteira Domingo sabe de cor, o que vai dizer Segunda feira... Jorge Palma
fluorite u
let it hurt let it heal let it go
Então tu saltas e arrastas contigo toda a terra. Convidas-me para o teu corpo no gesto sem mágoa de um ombro que se expõe. Tens anos de combustão solar, e moves-te assim: tocando simultaneamente o resgate e o perigo. Ah forte como a loucura é o amor, o amor como a electricidade dos campos. O amor-pirâmide, o amor-trevo-de-quatro-folhas, o amor-moeda-achada-no-chão. Não digas sorte, diz privilégio. Não peças perdão, pede chuva. Não recues, assombra-te. Vasco Gato
"The Fire that Consumes All Before It" Cy Twombly
Pavlova