segunda-feira, 19 de novembro de 2018

undress yourself

domingo, 18 de novembro de 2018

Expectación Siento que algo solemne va a llegar a mi vida. ¿Es acaso la muerte? ¿Por ventura el amor? Palidece mi rostro, mi alma está conmovida, y sacude mis miembros un sagrado temblor. Siento que algo sublime va a encarnar en mi barro, en el mísero barro de mi pobre existir. Una chispa celeste brotará del guijarro, y la púrpura augusta va el harapo a teñir. Siento que algo solemne se aproxima, y me hallo todo trémulo; mi alma di pavor lena está. Que se cumpla el destino, que Dios dicte su fallo. Mientras, yo, de rodillas, oro, espero y me callo, para oír la palabra que el abismo dirá. Amado Nervo
Ter 4 rapazes é chegar à praia, despirem-se até ficar só a bela da cueca e conseguir que uma esplanada se esvazie num instante. Com o extra de conseguir birras de outros miúdos a querer tirar a roupa. #a_semear_o_caos #não_sei_quem_grite_mais 2017
"meia-noite e meio-dia debaixo dum céu de fogo", segundo o grande artista Simão Forreta #pop_art #nãoéabaixoporquequemandaéoartista 2017
[ eu vi, eu vi, tu roubaste-me o ❤]
“It takes ten times as long to put yourself back together as it does to fall apart.” Suzanne Collins

sábado, 17 de novembro de 2018

Para ficar perfeita uma parede azul exige muitas demãos de tinta, mais ainda se for rugosa. Cobrir de forma homogénea uma parede rugosa e porosa, uma parede que chupa a tinta, exige força e acuidade visual, persistência, bolhas abaixo dos dedos, onde chega o polegar, escaldão nos ombros, se for Verão. Uma parede rugosa é um mapa topográfico, uma maqueta de mundo que pode ferir, se nos escapar a mão. Exige distância. Não falta, de longe, quem veja manchas, diferenças no tom, imperfeições. E proximidade. Para cobrir cada vertente, cada abismo, cada cume, cada vale, depressão ou cavidade. Para ficar perfeita uma parede azul exige que cocemos o nariz com as mãos sujas de tinta, que rocemos uma coxa na tinta fresca quando nos levantamos para descansar os joelhos. Que nos espreguicemos, longe, com os braços em conta-gotas, antes de nos encavalitarmos no muro para chegar os sítios mais altos. Pingos de azul na cara, soprar os cabelos do rosto, à falta de vento, moldar os pés nus às telhas quentes do sol, barro com barro. Para ficar perfeita uma parede azul exige minúcia de joalheiro, mas também gestos largos e grosseiros. Água, de tempos a tempos, e uma cadeira de plástico por onde trepar e onde possamos regressar. Sónia Oliveira