sexta-feira, 15 de novembro de 2019

(...) Quem roubou a capacidade de acreditar nos castelos dos contos de fadas? O que poderá levantar agora alguém para dançar ou deixar cair o cabelo infantil nas correntes? Quem pisa a maçã finalmente saboreada? (...) Forugh Farrokzhad

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

não sabemos ao certo qual é o ponto vulnerável dos outros, talvez seja o nosso? E assim se espalha o silêncio. A esta propagação do silêncio chamamos "endurecer". Annemarie Schwarzenbach

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

digo: o amor; o tempo pesado que dormia sobre os ombros. há ainda: medo;dos dias copiados que se desfazem por entre os dedos. ou então: as palavras; o teu desejo e a imensidão de confiar o corpo a uma ilha. afinal: estou nua perante o silêncio que me cobre a boca; como se o mundo fosse o teu corpo, fosse as emoções guardadas na nossa verdade, fosse a respiração imaginada dos teus lábios - ou a palavra com o que se diz o amor. digo: é o corpo pleno de luas perante os momentos em abraçamos o naufrágio e roubamos o tempo ao resto do mundo.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Fluffy shadowz of deathhh!.
"tive muita sorte contigo embora te tenha escolhido a dedo mas o meu dedo é pouco ajuizado em suma não é de confiança mesmo que saiba melhor do que eu as coisas acontecem àqueles que acreditam no alcance de um dedo bem apontado" Bénédicte Houart

sábado, 9 de novembro de 2019

pelo amor adentro há lugares terríveis

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Procura-se A última vez que o senti contraía-se e relaxava num ritmo aproximado de 100 batidas por segundo, bombeando cerca de 5 litros de sangue por minuto. Pesa cerca de 300 gramas, e deixei de o sentir há algum tempo, em Lisboa, quando mais parecia pesar uma tonelada. Oferecem-se alvíssaras a quem o encontrar. (Tania)