sábado, 16 de novembro de 2019
CONFISSÕES, POR CANDY CHANG
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Ser um livro completamente aberto é uma utopia. Não há nenhuma pessoa que não tenha dentro de si um segredo escondido, calejado pelo tempo e pela ânsia de não poder compartilhá-lo com ninguém. Segredos guardados a sete chaves, todo mundo os têm. Mas a artista Candy Chang trouxe a tona uma proposta irresístivel: e se você pudesse confessar seus segredos anonimamente?"
© obvious: http://obviousmag.org/archives/2013/05/confissoes_por_candy_chang.html#ixzz65TFd1VcG
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sexta-feira, 15 de novembro de 2019
Num qualquer serviço domiciliário perto de si
Eu: o Sr. X quer que eu faça o procedimento clínico (não interessa o quê, para aqui) aqui na sua casa, ou levo para o hospital?
Sr. X: pode ser!
Eu (a falar uns belos decibéis mais altos): o Sr. X quer que eu faça o procedimento clínico (não interessa o quê, para aqui) aqui na sua casa, ou levo para o hospital?
Sr. X: pode ser!
Eu (a falar ainda mais alto e já a rolar os olhos até à nuca) : o Sr. X quer que eu faça o procedimento clínico (não interessa o quê, para aqui) aqui na sua casa, ou levo para o hospital?
Sr. X: pode ser!
Eu... desisti e levei!
#vidademédicoveterinárioésempreumanimação
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
digo: o amor; o tempo pesado que dormia sobre os ombros.
há ainda: medo;dos dias copiados que se desfazem por entre os dedos.
ou então: as palavras; o teu desejo e a imensidão de confiar o corpo a uma ilha.
afinal: estou nua perante o silêncio que me cobre a boca; como se o mundo fosse o teu corpo, fosse as emoções guardadas na nossa verdade, fosse a respiração imaginada dos teus lábios - ou a palavra com o que se diz o amor.
digo: é o corpo pleno de luas perante os momentos em abraçamos o naufrágio e roubamos o tempo ao resto do mundo.
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