segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

habitas-me em cada palavra que dança entre os silêncios 
[poemas corpóreos cheios de certezas não verbalizadas]
manhãs que crescem nos teus braços, nas tuas mãos, na pele onde pousam os pássaros que nos permitem sonhar. a pele pela qual me apaixono, cada vez que respiro a tua ausência.
habitas-me nestas palavras que são só nossas. a cerzir as linhas onde desenho a tua espera.
o voo dos encontros tão breves - a ternura consentida na persistência da memória.
porque há muitos poucos corpos que nos ensinam a voar.

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