devagarinho esperei que o poema surgisse onde a memória fica
[procurou a mão dela com a sua e, deixou-a cair sobre a palma estendida - cerzida na pele com a coerência de estar cheia, assim de ti, sacudidas as conversas, com gestos de ternura]
olha aqui no meu bolso – mostrei-te – uma palavra, todos os meus sonhos. do teu peito no meu a atear-me as cicatrizes. do tempo que não deve ser forçado mas apenas desejado.
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