parada à tua frente, despi-me
[da minha pele à tua, dos dedos ao ventre]
a procurar-te os olhos
a procurar-te as mãos,
a respiração a comprometer a ausência.
somos feitos do vento que nos atravessa a pele , do que nos pesa no silêncio dos lábios.
na doçura de dentro da boca
[enquanto nos ancoramos um no outro]
sussurro: entra devagarinho, abraça-me e deixa-te ficar
dizes-me: somos feito de regressos
quarta-feira, 3 de janeiro de 2018
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