desfio silenciosamente palavras, com estes dedos que escrevem.
[tremer no desfolhar dos teus dedos]
fecham-se as pálpebras sobre o mundo, onde o coração acorda e regressa às profundeza da terra - as raízes cantam a melancolia, que só as feridas acalma.
[respiro a turbulência da vontade, como se fosse sangue do teu corpo]
sussurra o arvoredo, lá em cima, a brisa que me diz que quando as tuas mãos procuram as minhas,
[quando no regresso nascem as palavras que constroem a cadência dos poemas que escreves em mim]
o tempo segue o tempo e pois é ele - o tempo - que insistirá sempre em trazer-nos de volta.
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
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