sábado, 18 de agosto de 2018

{disse-te}: tudo é assim, nos cheiros que são sombras quando a ausência rima no final do dia e o sorriso adormece a querer ser poema.

{é verdade}: guardo a tristeza nas horas voláteis da pele adormecida em sorrisos tímidos e palavras prenhes de silêncios anónimos.

{demoro}: entre a fraqueza dos dias a descer pelas margens da ternura, o riso aprendido entre a fala e a importância dos dedos.

[os corpos despidos da razão a fugir pela porta do fundo do coração - demoro entre duas memórias que não sabem digerir a leveza do amor.]

abraça-me, por favor

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