são estes os dias em que as marés navegam como o apressar duma enchente
em que o coração dissonante me salta pela boca.
em que fico a observar os ventos que me nascem dos dedos, que lutam para não perder a memória do toque da tua pele.
[tudo sem respirar]
depois passo as mãos pelo cabelo, com os dedos ainda manchados pela ausência.
é quando suspiro fundo e faço novamente pergunta:
então
e
o amor?
quinta-feira, 23 de agosto de 2018
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