quarta-feira, 12 de setembro de 2018

há o silêncio de um dia novo, onde o céu toca o mar e o azul escreve-se na vontade do correr da água. há a ausência da luz que cai aos poucos, em tardes de chuva e manhãs de vento. são os teus olhos a chamarem-me, o teu sorriso que me invade, as palavras que beijam por de dentro da boca. as tuas mãos pousadas em noites de quereres, quando me encontro na ternura do teu peito e agarro os pedaços de pele, para que se mantenham juntos - é o encontro que só se dá, se tirarmos os pés do chão, para que no voo a vida faça sentido.

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