terça-feira, 30 de outubro de 2018

...É assim o mar. Vou aprendendo com as ondas a desfazer-me em espuma. Há sempre uma gaivota que grita quando estou perto, sempre uma asa entre o céu e o chão da casa. Mas nada me pertence, nem as palavras com que cimento as horas. Talvez o amor seja uma pequena diferença entre fusos horários (...) que só existe no fundo da pele. Mas aqui onde não sou o que me funda é a certeza que existes. Rosa Alice Branco*

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