segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Quando amanhece penso: Encontro-te no vento virás abraçar-me como os ramos da árvore e chegaremos ao coração da cidade Ao meio-dia sei: A distância do meu corpo ao teu grito corresponde à do teu sopro ao meu ouvido - eis a anatomia do silêncio De tarde fico exausta: Circulo pelas ruas e roço-me nas praças À noite adormecemos: Será que te lembras? será que me lembro? Amanhã alegro-me de novo: Imagino a floresta, parto o espelho e recomeço a ir ao teu encontro. Teresa Balté

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