quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Somos a carne de um fruto atordoado. Somos o dia aparatoso nas escadas, depois navios ancorados carregados de bruma. (...) Quando tens frio, risco-me como fósforo na tua pele ondulada. As tuas pernas afogam-se em poços de água, eu tenho os braços engessados numa parede violenta - porém beijamo-nos na boca lenta da madrugada. O meu nome acordou povoado pelo teu nome. Vasco Gato

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