domingo, 26 de maio de 2019
o poema lê-se, sem tempo nem espaço.
acordar com as tuas palavras e não conseguir distrair-me delas. o tempo que nada disse, das mãos a apaixonarem-se pela pele, dos olhos que aguardam a ternura. o corpo preso na nudez do assumir o que se sente. ter de esperar tem um custo. a boca coberta com o silêncio. o teu regresso madrugada dentro.
tentar respirar. é isso.
Maio 2015
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