segunda-feira, 16 de março de 2020

alimento-me de histórias que se contam - em cada parágrafo uma sílaba, em cada olhar a respiração. alimento-me do silêncio que me rasga com unhas famintas, numa calma cheia de erros - a ternura nas palavras onduladas pela tua boca. peço sempre por favor em cada encontrão do vento, nas horas cosidas que demoram em voltar, quando digo que não existe o viver sem ti. abraça-me e diz-me que tudo o que se cola à pele rima com o medo. que a ternura é a tristeza do que não se entende e que do lado duro da dor são os dias que não se aceitam.. [por enquanto, permeável e transparente, sílaba a sílaba o medo a rimar na ausência] .

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