não me peças para explicar que há um caminho e também uma espera - depois das horas, antes do tempo. não vou explicar
[ por favor, não me peças para explicar]
que te (re)conheco no mundo que acontece dentro dos versos. em que a distância entre as palavras é lavrada na pele das mãos - tu sabias - e disseste-me- os ecos deitam-se nos cantos e acontecem em simultâneo.
[a noite é um país habitado onde se desenham lugares menos solitários, onde se prolonga a inquietação para além do azul]
e eu sei que as minhas mãos deveriam adormecer nas tuas, no fim de todas as coisas, no fim de todos os gestos.
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
terça-feira, 14 de novembro de 2017
enraizar a espera do calor dum corpo inteiro, que cresce em direcção à tua ausência. todos os meus, todos os teus sonhos. é a vida a escoar-se pelos poros da pele, e eu sem mãos para a conseguir agarrar. tenho o teu nome. tenho o teu nome e as histórias marcadas pelo silêncio na respiração. o silêncio que me rasga com unhas famintas, quando não estás.
e me deixa suspensa entre um espaço e uma virgula.
e me deixa suspensa entre um espaço e uma virgula.
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
sábado, 11 de novembro de 2017
não moro nas palavras que não sinto, quando tu vens a entrar no poema e eu passo o teu nome da minha boca para os meus olhos. quando dou a mão ao espaço que corre para nós.contigo sou completa. sou céu e rio. sou o choro de todas as palavras que nos chegam fora do tempo. sou o tremor que nos invade o desejo, quando desapareces entre as linhas.[a boca a escorregar no silêncio. o coração a saltar no peito]todos os lugares são demasiado longe de tie eu quero ficar perto
Subscrever:
Mensagens (Atom)