“Eu gostaria de poder escrever algo tão misterioso como um gato.”
Edgar Alan Poe
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
o meu corpo que era um país habitado, antes do tempo, depois das horas.
e eu ali, a faltar-me saber como cartografar todas as fronteiras do abandono,
[o lado estreito da minha sombra].
o toque dos teus dedos nas minhas palavras, que percorrem lentamente as margens de rios, por entre as linhas das minhas mãos.
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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
habitas-me em cada palavra que dança entre os silêncios
[poemas corpóreos cheios de certezas não verbalizadas]
manhãs que crescem nos teus braços, nas tuas mãos, na pele onde pousam os pássaros que nos permitem sonhar. a pele pela qual me apaixono, cada vez que respiro a tua ausência.
habitas-me nestas palavras que são só nossas. a cerzir as linhas onde desenho a tua espera.
o voo dos encontros tão breves - a ternura consentida na persistência da memória.
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