[as tuas, as minhas],
para conseguir-te mais dentro do vento a atravessar a pele.
[ é a água que sai do corpo e é um rio, é o teu nome, a memória e as horas no desapertar do abraço]
dispo-me de ti numa língua que o meu corpo entende. apago a memória do agora, com as palavras a rasgar até ao osso. és o indicativo do verso que declino por dentro da pele, em fome e sede, no poema que nasce no céu da boca. do peito que fica cheio
[é difícil o respirar]
quando cravo os dedos
[gastos]