há um lugar em mim e um tempo onde a polpa dos meus dedos adquire a súbita tonalidade de silêncios. o tempo que fica entre o querer e o estender das mãos. o lugar em que se deixam cair em sonetos
des
co
nexos -
as mãos, sem saber onde se esconder do prazer, nestes dias a parecer uma enorme sala no debruçar das horas.
de novo, para não ensaiar palavras, há o lugar dos meus dedos
em
ti -
o tempo em que te digo que as mãos se merecem e os lábios se pertencem
[como os olhares],
o tempo por detrás das palavras e que se torna insuportável, os dias a adormecer em maré vazia.
terça-feira, 12 de junho de 2018
entre o sempre e o agora, a palavra
[a transbordar de ti]
mordida entre os lençóis.
é a vontade, a vontade do correr da água, do desvanecer do corpo que se ergue, da boca que se leva a outra boca
[do tempo que jurava voar quando solto dos teus lábios]
entre o sempre e o agora, o porém,
[que nos traz hoje os dias quentes da procura]
os dias em que nos revisitamos com uma nitidez que nos fere como fogo.
e de repente já não sei se somos nós que olhamos os afectos enraizados, se é o mundo que se propaga no teu abraço que é onde me reconheço.
[ e abraçamos os dedos - memórias de tempos de silêncio]
[a transbordar de ti]
mordida entre os lençóis.
é a vontade, a vontade do correr da água, do desvanecer do corpo que se ergue, da boca que se leva a outra boca
[do tempo que jurava voar quando solto dos teus lábios]
entre o sempre e o agora, o porém,
[que nos traz hoje os dias quentes da procura]
os dias em que nos revisitamos com uma nitidez que nos fere como fogo.
e de repente já não sei se somos nós que olhamos os afectos enraizados, se é o mundo que se propaga no teu abraço que é onde me reconheço.
[ e abraçamos os dedos - memórias de tempos de silêncio]
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