terça-feira, 30 de outubro de 2018

peónias
...É assim o mar. Vou aprendendo com as ondas a desfazer-me em espuma. Há sempre uma gaivota que grita quando estou perto, sempre uma asa entre o céu e o chão da casa. Mas nada me pertence, nem as palavras com que cimento as horas. Talvez o amor seja uma pequena diferença entre fusos horários (...) que só existe no fundo da pele. Mas aqui onde não sou o que me funda é a certeza que existes. Rosa Alice Branco*
pero que las hay, las hay
pegas em mim outra vez amas sas-me mas antes se paras-me por cores verme lho azul ama relo ama relo azul verme lho por cores se paras-me mas antes amas sas-me outra vez Sónia Oliveira

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

«Espáduas brancas palpitantes: asas no exílio dum corpo. Por vezes fêmea. Por vezes monja./Conforme a noite. Conforme o dia» (Natália Correia, in Auto retrato)
É belo e terrível, isto de, mais cedo ou mais tarde, nos habituarmos a (quase) tudo. - Carlos Vaz Marques [Charles Simic, in Previsão do Tempo para Utopia e Arredores, ed. Assírio e Alvim]
Break every rule, i saw myself in you. (TheSoil List)