quinta-feira, 2 de novembro de 2017

eis a distância a que estou - entre amar/te absurdamente e desaguar no descomprometimento
acreditei que acontecias dentro do meu corpo. enquanto o pouso devagar. engulo  as horas quando o corpo se vendeu à estrada. as horas em que pensava em ti e eu era aquele vento amurado na ternura. quando te respirava - deitada.

desisto
{dos silêncios que me apagam devagar o coração virado para o lado da tranquilidade}
sacudo
{ a culpa, quando as histórias adormecem com um sorriso na boca}
tentar
{chegar ao que está ali, no desalinho de todos os nomes, apagados mais perto do impossível}

preciso dum coração novo. a teu lado. no amor
que este está a parar, de tanto bater.

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