não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta (...)
não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes (...)
não posso adiar
ainda que a noite pese sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
não posso adiar o coração
António Ramos Rosa
sábado, 2 de dezembro de 2017
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