segunda-feira, 2 de abril de 2018

Sinto-me como se vivesse dentro de uma nuvem. Branca. Fecho os olhos e deixo-me arrastar. Pelo vento.

É imprevisível o destino de uma nuvem. Pode dar várias vezes a volta ao globo. Ou desfazer-se de encontro à montanha mais próxima. Mas isso em nada parece afectá-las. Afectar-me.

Vivo dentro de uma nuvem. Cujo destino é vaguear. E cujos limites é não haver limites.

Jorge Sousa Braga

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