estremeces-me as palavras quando ritualizo no silêncio da boca, o alfabeto de quem mora do outro lado do amor; do amor
[timidamente]
entrelaçado por dentro das veias.
tenho
tanto para o que não sabemos dizer, do que se escreve em cinza e no silêncio dum mar adentro da memória, em palavras que esvoaçam nas realidades frágeis.
amo-te
com o desassossego do que se respira no coração dos pássaros, entre a procura e a surpresa, onde me encontra quem me quer saber.
sabes,
dou-te de nome ao sonho, quando tudo o que eu quero é abrigar toda ternura
[escondida]
nas mãos sonâmbulas de te esperar.
(15/06/2017, Chinesischer Turm, Englischen Garten, Munique)
Sem comentários:
Enviar um comentário