exercício
gostava de te
ver
dentro
gostava de ver-te dentro
dos meus olhos
a ver-te
gostavas
nos meus olhos
a
ver
dentro
e n t r o
thisthecityinside
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
uma vez, era uma vez uma história cheia de regressos. dum corpo aprisionado na nudez, pela inquietação que o percorre em palavras que ecoam na dor. trezentos e sessenta e cinco tempestades, beijos e sonhos guardados nas mãos, a gritar que há toda uma vida para viver.
e disseste-me tu, Regina Gomes Catarino : *... trezentos e sessenta e cinco ocasos onde os olhos se despedem do sol com um "talvez amanhã" antes de adormecer na ausência.*
e eu: *é o "até já", com as manhãs douradas a romper de mãos frias e o beijo alojado [solitário] nos lençóis.*
e continuaste, Regina: *é o "será hoje?" das manhãs cinzentas em que só a chuva toca nos lábios vazios e as gotas escorrendo na face disfarçam uma lágrima solitária, rebelde.*
e disseste-me tu, Regina Gomes Catarino : *... trezentos e sessenta e cinco ocasos onde os olhos se despedem do sol com um "talvez amanhã" antes de adormecer na ausência.*
e eu: *é o "até já", com as manhãs douradas a romper de mãos frias e o beijo alojado [solitário] nos lençóis.*
e continuaste, Regina: *é o "será hoje?" das manhãs cinzentas em que só a chuva toca nos lábios vazios e as gotas escorrendo na face disfarçam uma lágrima solitária, rebelde.*
terça-feira, 28 de novembro de 2017
sabes, tenho tanto para dizer. é o meu corpo coração que entre uma batida e a outra altera o ritmo. deixou de aprender a respirar o sangue, de emoção em emoção nas veias mal dormidas. sabe o seu caminho, o turbilhão das extrassístoles a castigarem o compasso da monotonia.
sabes, a pele que o veste com os silêncios desmesurados que se instalam, tem um mundo a rodar para dentro - a rota redireccionada, o rumo preciso na mesma medida do comprimento de onda do que é suposto.
Amo-te. alimento-me da solidão que se abraça em desígnios. estou presa por uma fímbria invisível a um casulo de vulnerabilidade. a felicidade é no regresso dos dias, percorrer com os meus dedos dormentes, pequenos precipícios da tua pele - milímetro a milímetro.
abraçar o destino e esperar o teu beijo, no exacto momento entre o passado e o futuro.
sabes, a pele que o veste com os silêncios desmesurados que se instalam, tem um mundo a rodar para dentro - a rota redireccionada, o rumo preciso na mesma medida do comprimento de onda do que é suposto.
Amo-te. alimento-me da solidão que se abraça em desígnios. estou presa por uma fímbria invisível a um casulo de vulnerabilidade. a felicidade é no regresso dos dias, percorrer com os meus dedos dormentes, pequenos precipícios da tua pele - milímetro a milímetro.
abraçar o destino e esperar o teu beijo, no exacto momento entre o passado e o futuro.
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