uma vez, era uma vez uma história cheia de regressos. dum corpo aprisionado na nudez, pela inquietação que o percorre em palavras que ecoam na dor. trezentos e sessenta e cinco tempestades, beijos e sonhos guardados nas mãos, a gritar que há toda uma vida para viver.
e disseste-me tu, Regina Gomes Catarino : *... trezentos e sessenta e cinco ocasos onde os olhos se despedem do sol com um "talvez amanhã" antes de adormecer na ausência.*
e eu: *é o "até já", com as manhãs douradas a romper de mãos frias e o beijo alojado [solitário] nos lençóis.*
e continuaste, Regina: *é o "será hoje?" das manhãs cinzentas em que só a chuva toca nos lábios vazios e as gotas escorrendo na face disfarçam uma lágrima solitária, rebelde.*
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
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