sábado, 20 de janeiro de 2018

"como se constrói o amor entre almofadas?"
[a felicidade, amor, tem a temperatura do teu colo]

IMENSA
a certeza
tu

de que és

Primeiro chorou. E depois riu muito, riu a galope da pele como se tivesse descoberto naquele momento a fantasia do riso, uma galáxia de ressurreições a quente, o sangue nas veias a pedir vida e sal e pão e cheiros. E depois correu até à foz dos dedos e mergulhou-os no riso até ficarem gastos de espanto. E sentiu-se feliz e o mundo deu-lhe as boas vindas. (F.M)

Parabéns Maria de Abreu. Um dia cheio de risos!


" Foi você que me ensinou a ternura da vida. (...)
A verdade é que a vida sem ternura não é lá grande coisa."

(o meu pé de laranja lima)




19 anos depois....hoje é o teu dia, Maria. 👑🎂🎶🎴🎀👸💜🍻🎁🎉🎈


sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

"o que somos nos outros, é um pensamento que não se deixa aprisionar? é a história que não resiste ao calor? será sempre do tempo que vem a dúvida e de como aprender os silêncios,"

devagarinho esperei que o poema surgisse onde a memória fica

[procurou a mão dela com a sua e, deixou-a cair sobre a palma estendida - cerzida na pele com a coerência de estar cheia, assim de ti, sacudidas as conversas, com gestos de ternura]

olha aqui no meu bolso – mostrei-te – uma palavra, todos os meus sonhos. do teu peito no meu a atear-me as cicatrizes. do tempo que não deve ser forçado mas apenas desejado.


Dou-te o que não tenho – a história
de um rio exultante a explodir na boca em versão romântica,
poema sem trágicos sulcos ou fala completa. E tu, tu dás-me
o que sou: metáfora doendo-se alto onde acaba o texto.

Ana Marques Gastão