Que quer ainda esse pássaro
tão atento ao silêncio
fulvo da cintura?
Os olhos -
quem foi que fez a casa
em tão frágil azul?
São assim os meus dias,
ardem lábio a lábio
com o vento nos álamos.
(Eugénio de Andrade)
domingo, 31 de dezembro de 2017
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