segunda-feira, 15 de janeiro de 2018
há lágrimas que não devem ser faladas. suspendem-nos em silêncios, que nos quebram o tempo em sentimentos escuros, oblíquos. escorre a vontade pelos recantos dos dias, a antecipar o naufrágio das palavras que se empilham, que se guardam, porque tudo se eterniza. não digas a ninguém, mas eu divido o medo por números, e assim posso esperar-te com os sonhos plantados à luz do dia.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário