sexta-feira, 20 de abril de 2018

faltou-me saber com que feitio amanhece o corpo. a manhã na lufa-lufa
e
na
ausência - se lhes gritasse:
"o amor entranha-se na mais pequena porção do espaço"
saberiam que falo do meu corpo?...
preciso do respirar, da pele. das margens dum rio sinuoso no amor desenhado.
perdemos o toque de cada gesto neste lugar rodeado de sombra

 [o toque dos teus dedos nas minhas palavras]

o tempo dobrado
a sombra,
o sono
e o
desalinho
a percorrer-me lentamente as linhas das minhas mãos.

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