[depois do poema, o amor. depois do fechar das pálpebras, o nascer do beijo]
ouviste? é o calor que me persiste na garganta, o calor de um corpo inteiro.
lembras-te? das palavras que dizem que deverias adormecer na doçura dos cabelos ao encontro dos meus dedos.
[sabes? percorro a vida na ideia de que és a minha certeza, que sou a tua]
ouviste? deita-me nos teus lábios, enquanto o tempo se faz de novo lá atrás, o amor se desconstrói, e a minha pele se veste, lentamente, da tua.
eras tu na fnac, Jorge Santos Forreta?
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