quinta-feira, 8 de março de 2018

desconstruir, um poema. na pele. à luz.

[depois do poema, o amor. depois do fechar das pálpebras, o nascer do beijo]

ouviste? é o calor que me persiste na garganta, o calor de um corpo inteiro.
lembras-te? das palavras que dizem que deverias adormecer na doçura dos cabelos ao encontro dos meus dedos.


[sabes? percorro a vida na ideia de que és a minha certeza, que sou a tua]

ouviste? deita-me nos teus lábios, enquanto o tempo se faz de novo lá atrás, o amor se desconstrói, e a minha pele se veste, lentamente, da tua.





eras tu na fnac, Jorge Santos Forreta?
(12 + 2 meses)

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